Depois de aprenderem um pouco sobre rap e cordel (suas semelhanças e diferenças), foi hora de passar da teoria para a prática.
Os alunos do 6º ano do Colégio COC Santa Rosália se empenharam em suas apresentações musicais e trouxeram até um visual especial para a ocasião.
Alguns grupos se aventuraram no ritmo do rap e suas reflexões acerca de questões sociais e outros grupos trouxeram, em rimas, a riqueza da cultura nordestina, em versos de cordel.
Os estudantes se divertiram bastante e a professora gostou muito do resultado. “Eu já tinha feito essa proposta no ano passado e como os alunos gostaram bastante, resolvi fazer de novo esse ano”, explica Aline Pretti.
Segundo ela, a apostila trouxe os temas sobre o rap e o cordel, e para que a aprendizagem ficasse mais divertida e criativa, ela desafiou os alunos a fazerem também seus cordéis e raps.
Eles aprenderam que o Rap tem sua origem diretamente ligada com a Jamaica. Isso porque ocorreu uma grande migração de jovens do país para os EUA devido a uma crise que acometia o local. Esses jovens levaram a bagagem cultural que, misturada com a cultura norte-americana, deu origem ao rap.
A apostila também abordou o rap brasileiro que tem como um dos destaques o artista Emicida. Aliás, você sabe o que significa Emicida?
Enquanto Minha Imaginação Compuser Insanidades Domino a Arte. Legal, né?
Já o cordel tem origem nordestina e também faz remissão à arte da xilogravura (uma espécie de carimbo feito ao se esculpir a madeira).
No rap, as rimas são mais soltas e podem parecer em diferentes locais dos versos, já no cordel, as rimas seguem regras mais precisas.
Na hora da criatividade, a professora separou os alunos em grupos, por meio de sorteio. Os alunos que trabalharam com o rap, abordaram questões sociais e até mesmo o bullying esteve entre os temas tratados. Já os que compuseram cordéis, falaram de folclore (teve Cuca, Saci Pererê…) e também abordaram a problemática da seca que atinge o nordeste do país.
